quarta-feira, 24 de setembro de 2008

estar on, meo

Dantes os supermercados, e o comércio em geral, faziam campanhas de determinados produtos quando nós não precisavamos deles. Dessa forma consumíamos mais, em duas alturas do ano, uma por oportunidade, outra por necessidade.
Actualmente é comum fazerem-se campanhas adequadas à altura do ano e às necessidades da época. É a crise? Ou é finalmente o consumidor a mandar no mercado? Ou, como o meu pai diz: não são os consumidores/espectadores/utentes/etc que se adequam aos serviços/lojas/espectáculos... hoje em dia um serviço para vingar tem que se adaptar a todos e cada um, pelo que impera a flexibilidade e o estar on, permanentemente.
Existem então serviços via net em que posso fazer (quase) tudo quando quero ou redes de televisão em que posso ver o que quero às horas que quero. E assim eu compro, vejo, pesquiso quando quero. Já não tenho que esperar que a biblioteca abra, que chegue a hora da telenovela!!
Um exemplo disso é o meo!
Meo, será que isso nos vai trazer mais liberdade? Ou vamo-nos transformar num monte de meos egoístas e sem capacidade para esperar?