nem de propósito

*Oeiras*Dia da Família, 2013*
**sobre as casas que escolhemos para morar... que são mais que as paredes que as suportam**

*nem de propósito ontem fui ao centro de Lisboa, tratar de papeladas, de carro, um trânsito infernal logo a meio da tarde, para e arranca... os 3 no carro, cheios de fome, a conterem-se porque se comprometerem a portar mesmo bem, mesmo chato! e senti pela primeira vez o que já tinha ouvido de muitos "não vejo a hora de voltar para a minha terra"

 *nem de propósito recebi o seguinte email da minha médica de família, que é minha só há 5 anos e a um pedido por email me responde isto: "Tania , bom dia,
... a requisiçao para rx e para os aerosois encontra-se na secretaria.
cumprimentos, XXXXX"

 *foi sem querer que vim parar a Algés... mas veio tão a propósito!

as pessoas

há pessoas que nos marcam profundamente pelas atitudes mais simples*.

estamos quase no Dia da Criança, outra vez. geralmente, no facebook, rebentam mensagens tal e qual pipocas. no ano passado fiquei muda. não consegui dizer nada. entretanto alguém falou por mim. uma amiga desejava um feliz dia da criança, aos filhos, mas sobretudo a todas as outras crianças. e eu grata! "a todas as outras crianças"! e feliz por ter amigos assim! deixei a ideia perdida num monte de ideias, mas recordo-a muitas e muitas vezes! perdida num monte, guardada no coração!

ps: se conseguir ainda vou rebuscar o post dela! ela disse-o muito melhor que eu!


* pessoas que estão próximas, ou nem tanto. tenho um punhado de amigos na gaveta. uma gaveta deliciosa. e sei que eles me têm na gaveta deles ou, por serem desorganizados, confiam na minha gaveta para um duplo efeito de guardar. e eu guardo. dispensamos a promessa de "um dia destes vamos tomar um café" e também não vamos tomar o café. mas estamos ali, por perto, e confiamos na vida, esse palco do encontro. entretanto, nas atitudes mais simples, vamos construindo a nossa amizade!

ora aqui vamos dois!

eu tenho sonhos. é verdade. assim um bocado esquisitos. sonho com coisas que acontecem. que vêm a acontecer. para não acharem que sou doida de todo... vou contando alguns com a antecedência devida... é desconcertante porque também acontece ser com a antecedência de morte. enfim... vou convivendo com isso. sei que não sou a única. e há quem já me tenha avisado "eu não quero saber, ouviste?!"

e eu cá fico, com os meus sonhos e alguns dias completamente estragados de tanta angústia...

agora o M.... hmmmm...

perdeu um boneco há meses na escola. o Buzz pequenino.

lembrámo-nos dele há 15 dias. parece que um amigo o encontrou por esses dias. e brincaram. e voltaram a perder.

na semana passada passei os cestos de brinquedos da escola a "pente fino", parapeitos das janelas. espaços comuns, tudo. e o recreio da escola, claro, os dos grandes e o dos bebés, passeio envolvente e até a horta, à lupa. nada. encerrámos o assunto e "pode ser que um menino tenho levado a pensar que estava perdido e um dia aparece. fica atento!"

ele, hoje de manhã:"Mãe, hoje sonhei com o Buzz pequenino!" e eu:"olha, se calhar vai aparecer!"

hoje à tarde o pai enviou-me a seguinte sms: "esqueci-me de te dizer, o Buzz apareceu, estava entre o portão e as escadas [da escola]."

ora, aqui vamos dois!!!

ai, S. Pedro, Sô Pedro

estou com imensa alergia. como estou grávida, não há pilúlas mágicas para ninguém. alivia sintomas e aguenta...

para ajudar o ferro que tomo para depois me poder esvair em sangue daqui a umas semanas no parto faz-me dores de cabeça. daquelas que nunca tive na vida. a campainha toca e a minha cabeça parece um sino de Igreja. o que dizer dos piratas... por aqui em modo alegria todo o tempo.

penso: uma chuvinha vinha a ajudar.

e sucedem-se as seguintes ideias na cabeça...

*mas já agora que não inundasse o Carnaval.

*no Carnaval chove sempre. e tenho sempre pena dos carnavaleiros que ficam com a festa estragada. é todos os anos a mesma coisa.

*esse S. Pedro prega sempre uma partidinha de mau gosto.

*este ano parece que vai estar Sol. que sorte!

*mas para mau gosto, temos outro Pedrinho... a fazer das suas... ai Sô Pedro, Sô Pedro...

FIM

chegas sem aviso

Preâmbulo
chegas sem aviso. numa frase. num caminho. numa expressão. dentro ou fora da cabeça. chegas sem aviso.

no início há aquele aperto muita grande, muita grande. sem tamanho. um aperto que é tão apertado que espreme tudo e não cabe cá dentro. um aperto que dói. tem semanas que é diário. outras é dia-sim-dia-não. varia. depois esse aperto passa. fica assim uma coisa indefinida. não se sabe bem. a dor não passa.

o aperto passa e a dor passa de aflita a real. é mais duro.

é assim que estamos. finalmente entro na fase do real. não que me alivie. finalmente, porque nisto das dores, quando se anda para outra parece que se caminha para algum lado. mesmo que doa até mais. e mesmo que o caminho não pareça levar onde se gostaria.

Post
tenho esta foto há anos. estava eu de volta dos meus alicates e continhas. precisei do x-ato. usei. pousei o x-ato. não o fechei logo. precisei dele outra vez. usei. usei assim de esguelha, sem cuidado. e logo me lembrei do teu cuidado. "atenção blá-blá... essas coisas podem ser perigosas, ahn?!"

é assim.
chegas sem aviso...

Isto está, que é um estrondo!

...e qualquer dia rebenta mesmo!!

tou fã

'Tou fã.

Eu-Eu 'tou fã da mala, da cor...
Eu-Mãe 'tou fã do interior que salta cá para fora, e se põe à tira-colo para ir ao parque no fim do dia! :-)